OBarrete

Porque A Arte Somos Nós

Não te lembras do capítulo anterior? Podes lê-lo aqui!

Jurema-Brigitte ou Brigitte-Jurema não estava bem. Recorrera ao psiquiatra, atormentada pela fala final do marido, que, educadamente, disse que ela se tratava de uma pessoa fútil. Dopada com Lexotan, reuniu-se com amigas na parte da tarde para tratarem de um bazar beneficente. Como é mister nessas ocasiões, o suicídio de sua filha foi tratado com discrição elegante. Lá pelas tantas, Virgínia ofereceu apoio emocional à amiga comentando:

— Brigitte, você é pessoa forte! Sou solidária a você nesse acidente da queda da sua adorável filha!

Acidente! Acidente! Acidente! Acidente e queda, palavras que soaram bem aos ouvidos da mãe. Quem sabe Carla não escorregara mesmo e havia ainda a possibilidade de a sua filha ter tentado um gesto dramático, mas quem sabe no momento final ela se arrependeu, mas não a tempo de evitar a queda? Nesse simples comentário, Brigitte se confortou e chegou à conclusão de que proporcionara à filha tudo que o dinheiro poderia oferecer. Se Carla era largada no jeito de se vestir, comprando roupas em lojas populares e não possuindo mais de um sapato, isso era problema dela. Que culpa tinha se a filha evitava comemorações, dispensara uma viagem ao mundo encantado da Disney e, suprassumo da estranheza, dispensara também a festa de seus 15 anos? Brigitte se acomodou no comentário de Virgínia e sorriu.

— Obrigado pela compreensão, Vi.

— E me fale, e os preparativos para a viagem?

— Então, estava pensando em adiar a viagem.

— Como ousa, amiga? Como ousa? Paris não se deixa pra depois.

— Estou em dúvida.

— Olha, você já estava de viagem marcada. Vá e aproveite. O que está feito está feito. E envie-me fotos e pode compartilhar no meu mural do Facebook.

— Você acha mesmo que eu devo ir?

Au revoir. É claro.

— É, pensando bem…

— E, ademais, o que está feito está feito – repetiu para fazer efeito.

— Vi, você observa as atitudes de sua filha?

— Claro, Brigitte! Entrou agora para o cursinho de alemão. Pretende fazer intercâmbio em Munique. Chique, não?

— Que bom! Mas pergunto sobre outra coisa: comportamento.

— O que é que tem?

— Como ela se comporta, modos, esse tipo de coisa.

— Olha, para te falar a verdade, mal conversamos. Ela vive num mundo só dela. Mas nos amamos, saímos juntas para fazer compras e apenas isso. O negócio é não complicar demais.

— Sim, sei. Deixa eu te perguntar uma coisa: sua filha lê?

— Claro que lê, coisas do colégio, daquilo que os professores pedem para ler.

— Te pergunto isso, pois estou curiosa com o tipo de relação que Carla tinha com um professor dela.

Virgínia pegou a amiga pelo braço, fez cara de espanto, levou-a para um canto e cochichou:

— Sexo, amiga?

— Não. Acho que não.

— Então o quê?

— Carla lia um livro muito esquisito, parece de um alemão. Deixou esse livro para o seu professor. Com várias anotações, rabiscos, enfim, o livro se tornou quase um diário para ela.

— Alemão? Não sei do que está falando.

— Então, tentei ler algo, mas a coisa toda fez uma barafunda na minha cabeça.

— E o professor?

— Escreveu um livro também. Foi lá que o conheci pessoalmente. Um filósofo, assim ele se chama.

— Nome?

— Gregório Mendes.

— Nunca ouvi falar.

— Então, é um pobre diabo metido a escritor. Sabe, no lançamento dele serviram vinho em copo de plástico. Uma lástima! Bebi um pouco para não fazer desfeita. Coisa de pobre mesmo!

— Vinho em copo de plástico? – que horror!

— Horror mesmo! Mas, enfim, não sei o que Carla viu nele, parecia ter afeição por ele, mas nada que fosse sexo, acho eu.

— Essa coisa me preocupa, sabe? Colocamos nossos filhos nos melhores colégios, pelo menos os mais caros, e olha no que dá. Por que os professores não podem pertencer à elite? Pelo menos os de escola particular deveriam ter como certificado uma boa conta bancária.

— Não chego a tanto. Mas sabe que o convidei para jantar?

— Bri, você está louca? Vai estudar a espécie? Ele é gato, pelo menos?

— É um tipo! É pobre, mas é um tipo. Mas estou curiosa pelo fato dessa estranha amizade.

— Eu estranharia mesmo.

— Você acha?

— Desses tipos eu quero distância. Deve ser um filósofo que debocha da nossa classe, que prega o comunismo, esses tipos deveriam estar fora do alcance de nossos filhos.

— Mas, então, eu irei jantar com ele. E lá em casa…

Virgínia levou as mãos ao rosto. Surpresa, advertiu:

— Você não acha arriscado demais?

— Que nada! E, como você mesma disse, vou estudar a espécie – sorriu.

Conversaram mais um pouco, saíram da reunião beneficente e Brigitte (sim, recuperara a auto-estima para se entender assim) foi às compras. Queria um vestido novo e sapatos também novos para o jantar, comprou um guia de rua de Paris e passeou pelo quarto piso do BH Shopping, preenchendo o seu vazio com compras, compras e mais compras.

— Peraí… tô postando! – Luísa Gates não sentira nenhuma sensação, mesmo estando com o seu peitinho na boca de seu namorado. Impaciente, afastou a boca do atrevido e sorriu, olhando para as publicações dos amigos. Ainda repercutia o vídeo que fizera expondo a senhora que fizera a expiação pública. E nas poucas curtidas que teve com o vídeo da fala do escritor Gregório, os mais ainda poucos comentários diziam respeito à capa do livro, à falta de atração para fisgar o leitor e, coincidência ou não, três de seus amigos online afirmaram ser uma chatice a conversa, o livro e o professor, não necessariamente nessa mesma ordem.

— Você não para de postar?

— Peraí… estou chateada contigo porque não deixa eu tirar uma foto sua.

— Não gosto de aparecer!

— Estranho! E quem não gosta de aparecer hoje em dia?

— Eu.

— Tá bom! Olha só, a Carol está de namorado novo…

Seu namorado, já excitado, desabotoou a calça, sacou seu pênis da cueca e mostrou-o a Luísa. Ela achou engraçado, riu e fotografou o membro, de brincadeira.

— Me dá uma chupadinha…

— Agora?

— Claro. Estamos sozinhos na sua casa.

— Sei não – despistou e curtiu e comentou acerca do namorado da amiga – acho que não.

— Anda, dá uma chupadinha.

— Não sei.

— Vou fazer uma brincadeira contigo. Gravo a sua chupadinha. Só para assistirmos depois.

Luísa se assanhou, assegurou-se de que seria um vídeo íntimo e que não seria divulgado. Seu namorado garantiu, com argumento convincente: — Meu amor, se eu não gosto de mostrar nem o meu rosto, imagine cenas íntimas!

Luísa chupou o pau. Pénis pequeno, de adolescente. E viu que seu namorado estava filmando, e ela literalmente fazia caras e bocas, engraçava-se e atuava, como uma put**** ninfeta de vídeo porno. Diego sentiu um frémito pelo corpo, sentiu a coisa subir e se transformar em um jato que jorrou a cara de sua namorada. Gravou tudo. Luísa correu ao banheiro, lavou-se e comentou: “Ah, que nojento!”. Foi a primeira vez que pagara um boquete.

Diego fez uma operação de salvamento. Mandou o vídeo para o seu e-mail e, quando sua namorada voltou, foi ele ao banheiro, satisfeito por ter enviado o arquivo às nuvens. Teria coragem tamanha para executar o seu plano de vingança? Quando retornou, Luísa estava no celular novamente, curtindo, curtindo e, na caixa de mensagem com a sua amiga íntima, escreveu: “Mari, minha amiga! Acabei de chupar o pinto do meu namorado!”. Diego percebeu Luísa de um ângulo diferente. Sim, aquela menina era amalucada mesmo. Acabara de chupar o seu pau como se fosse a coisa mais normal do mundo, como se estivesse tomando uma xícara de café. Desconfiou que a namorada não tivesse empatia alguma, estava relegada a um mundo virtual, e Diego ponderou mais acerca do seu plano de vingança. Despediu-se e sob a orientação de que deveria, sim, permitir que o seu rosto fosse mostrado para as amigas no Facebook. “Que graça tem eu namorar um gatinho e não poder divulgar o rosto do meu gatinho? Como minhas amigas irão avaliar você?”. Diego sorriu, sarcástico. Aquela menina estava em suas mãos!

Gregório caminhava a esmo por uma Belo Horizonte que contradizia o nome. Nada de horizonte e nada de belo. Fora à rodoviária levar cinco livros para deixar consignado, e no trajeto foi abordado por pu*** adolescentes que cobravam 10 reais pelo programa. Apressou os passos. Uma mãe oferecia a sua filha em troca de uma pedra de crack. Hotéis baratos e imundos abrigavam prostitutas, travestis e cafetões. A polícia militar e guarda municipal faziam a sua parte, mas eram pouco efetivos para coibirem o transporte clandestino dos perueiros, o consumo desenfreado de maconha e cocaína no entorno e nas calçadas de botequins imundos; colchões malcheirosos atravancavam a via dos transeuntes. Rindo da hipocrisia das campanhas de agasalho que pediam cobertores para os mendigos, viu uns três imundos e abandonados pelas calçadas (o pobre não necessariamente deve ser porco!), viu apartamentos feitos de papelão e, numa promiscuidade sem tamanho, ouviu gemidos de um sexo sofrido em um deles; mais à frente um louco corria se masturbando, numa performance de fazer corar Diógenes (o Cínico); sacoleiras atravancavam as ruas e desafiavam os automóveis atravessando fora da faixa de pedestres; donos de botequins vendiam cachaça misturada com álcool e todo o ambiente ali era de drogados, iludidos, putas e assaltantes. Gregório sentiu várias sensações: de medo, asco, desconforto, mas consolou-se com o facto de estar sentindo coisas novas. Não mais aquele vazio oriundo do pensamento em Carla. Quando estava na livraria, ouviu o comentário de um taxista que disse ter acabado de presenciar um assassinato a facadas ali perto. Gregório percebeu que o problema de muitas pessoas era que o destino fatal poderia estar ali, ao lado. Deixou os livros consignados, dirigiu-se a um táxi e foi parar no cinema ao lado do Palácio da Liberdade. Sentou-se, reviveu a espera do último sábado e sentiu saudades das conversas que nem chegara a ter com Carla. Estava nesse grau de digressão quando foi chamado por Brigitte, que, via telefone, acertara os últimos detalhes para o jantar de mais tarde.

Gregório foi sabatinado na portaria. Deixou documento e foi encaminhado ao apartamento 501. Recebido na porta pela anfitriã:

— Seja bem-vindo, Gregório!

— Eu é que agradeço! – o professor entregou um vinho francês, o Domaine du Clos Naudin Vouvray Moelleux 2009 (750ml), que lhe custara a bagatela de R$ 176,00, na promoção, uma vez que o real valor era de R$ 440,00. Comprara numa loja especializada. Desde que buscara os livros na gráfica, ficava pensando nos custos como se fossem exemplares de sua obra. Aquele dispêndio significava quase cinco livros.

— Nossa! Trouxe um vinho? Que elegante!

— Como não sei o gosto da senhora, apelei para um francês, branco doce, uva Chenin Blanc.

— Nossa! Você entende de vinhos!

— Um pouco – respondeu Gregório.

— Que coincidência! Sabe que viajo a Paris na semana que vem?

— Que bom!

— Vou esfriar a cabeça – encaminhou-o à sala de espera, chamou a empregada e pediu para que levasse o vinho, perguntando:

— Bebe o que, agora?

— Por enquanto, nada! Estou bem.

— Linda! – gesticulando muito com as mãos – traga-me uma taça de vinho e um copo de água com gás – a empregada obedeceu, serviu a seguir e se retirou, à espera de mais chamados e orientações.

Brigitte retomou:

— Fico emocionada de te ter aqui – segurou uma lágrima. Nesse local falta Carla, a minha filha!

— Sei como se sente. – passou a vista pela decorada sala de espera. Muito luxo e, sinceramente, não sentiu a presença de Carla ali. Não aquela menina dos ténis All Stars encardidos e com cadarços multicoloridos. – Também estou muito impressionado, gostava de sua filha.

— Posso te fazer uma pergunta direta?

— Claro – Gregório engasgou.

— Algum problema?

— Não.

— Como era a sua relação com a minha filha?

— Professor-aluna. Passou a professor-amigo e sinceramente, achava sua filha muito inteligente, sensível e lúcida.

— Lúcida! – tentou se controlar Brigitte e a seguir disse, entre dentes – mas como ela pôde fazer isso comigo? Se matar? E na minha casa? – tentou se controlar – Desculpe-me, desculpe-me.

— Não há de quê. Brigitte, sua filha era uma garota especial.

— A ponto de se matar?!

— Veja por outro lado. Ela não te culpava por nada. Parece nunca ter responsabilizado ninguém pelas suas falhas. Entendia-se deslocada do mundo. Apenas isso. Não há culpados.

— E sobre o que vocês conversavam?

— Literatura, filosofia, música, coisas da vida, emoções…

— Filosofia! – isso certamente mexe com a cabeça dos mais jovens, né?

— Pode ser! Mas Carla não era influenciável! Nunca foi.

— Vocês filósofos fazem lavagem cerebral?

— Não, nunca! – impacientou-se Gregório – pensando bem, quero uma taça de vinho.

Brigitte chamou a empregada, fez a solicitação e após algum tempo se sentaram na luxuosa mesa com as devidas entradas e com um cardápio com coisas que Gregório nem ousou perguntar. Foi informado pela anfitriã que o bife que estava comendo era o Kobe, um bife tão fino que chegava a custar mil e quinhentos reais o quilo. Quando perguntou o porquê desse custo alto, Brigitte informou que as vacas recebiam massagens e ouviam músicas clássicas para não se estressarem. Gregório cortou a carne, tão macia e saborosa que pensou se realmente compraria esse quilo de delícia que significava a metade do seu salário. Brigitte informou também que essas vacas não podiam se irritar nunca. Gregório segurou o riso, ao perceber que, se a vaca estivesse no seu lugar, já teria tido uma síncope, um enfarto. Sentia gostos paradisíacos, como o salmão dourado com rodelas de abacaxi, pato ao molho de laranja e mais um banquete de especiarias. O vinho que trouxera foi degustado com parcimónia e na hora do petit gateau, satisfeito, foi atrevido:

— Brigitte, quero te fazer um pedido: posso ir ao quarto de Carla?

Brigitte e a empregada se entreolharam. Brigitte assentiu, levantou-se e encaminhou o professor para o quarto, passando por um lindo aquário. Dirigiu-se à porta, abriu-a e acompanhou Gregório ao acender a luz.

Greg (ali queria ser chamado assim) viu um quarto típico de adolescente. Guarda-roupa aberto, com os seus uniformes escolares, suas meias e gorro inca, motivo pelo qual foi quase advertida na escola. Passando para os CDs, muita coisa de rock alternativo, música clássica, rock instrumental, new age, bandas iniciantes e, na estante de livros no guarda-roupa, viu lá Kant, Spinoza, todos os Nietzsches possíveis, Harry Potter, Camus, Simone de Beauvoir, Rimbaud (o que ela comprara dias antes), “O Pequeno Príncipe“, Balzac, “Madame Bovary“, “Crime e Castigo“, “Crepúsculo“, Sartre e Greg riu da diversidade cultural da pequena amiga. Brigitte viu-o sorrir e questionou:

— O que acha dos livros que ela andava lendo?

— Diversos. Alguns um pouco precoces para sua idade, mas ela era assim mesmo.

— Nada que pudesse atrapalhar a sua cabeça?

Jean-Paul Sartre

E desde quando ler atrapalha a cabeça? Essa foi a pergunta que Greg fez, e que respondeu a si mesmo, entendendo que as pessoas tinham esse preconceito acerca dos livros. “O que não atrapalha a cabeça são as merdas da auto-ajuda que esses imbecis lêem o tempo inteiro, como se fossem pílulas de auto-ajuda”. Ficou feliz ao se lembrar do artigo que escrevera. Sentou-se na cama de Carla, fotografou o ambiente com os olhos e respondeu:

— Leitura nunca é prejudicial, não mesmo.

— Desculpe-me minha ignorância. Mas não sou ligada nesses assuntos.

— Tudo bem. A senhora e a torcida do Corinthians e Flamengo juntas – soltou a frase de efeito, se desculpando a seguir.

— Tudo bem! Mas sabe, ler me dá sono.

— Mais uma vez, me perdoe o meu comentário. Soltei sem querer.

— Que isso! Não liga! Prometo te trazer um presente de Paris.

— Não precisa. E devido ao adiantado da hora, vou chamar o táxi.

— Já?

— Já. Agradeço o convite e a oportunidade de conhecer o universo da sua filha. O mundinho particular dela – inconscientemente, foi à janela e sentiu um frio na espinha ao sopesar a queda, a última feição da bela amiga, a dor interna e externa dela. Tentou pensar em outra coisa, fez questão de despedir-se e esperou na portaria o Uber que chegou em 10 minutos. No carro, recebeu a ligação do editor do jornal:

— Seu Gregório! Está de sacanagem comigo?!

— O que foi?

— Estou lendo aqui o seu artigo. Depois de querer incitar os adolescentes a um suicídio coletivo, agora você vem falar dos nossos doutos escritores que vendem milhões. E desculpe-me afirmar, seu Gregório, os caras vendem milhares de livros. Estaria o senhor com dor de cotovelo? E ademais, seu Gregório, ah! seu Gregório, por que o senhor não escreve as coisas que o povo quer ler, ah, seu Gregório! As pessoas aqui do bairro gostam de coisas positivas, harmoniosas, tipo um cenário de montanhas geladas nos Alpes, entende? Coisas que trazem paz de espírito; ah! seu Gregório, por que cargas d’água o senhor não compreende? Sinceramente, nesta edição não irá sair a sua coluna.

Gregório sopesou a conversa. Aguardou pacientemente a deixa para ser expansivo na sua forma de expressão:

— Seu editor de merda, vá tomar no centro do seu cu!

O motorista se assustou. Greg pediu desculpas ao motorista após ter desligado o celular. Após chegar ao seu apartamento, lembrou-se do pensamento de Henry David Thoreau encontrado no livro de Jon Krakauer, “Na Natureza Selvagem“: “Mais que amor, dinheiro e fama, dai-me a verdade. Sentei-me a uma mesa em que a comida era fina, os vinhos abundantes e o serviço impecável, mas faltavam sinceridade e verdade e fui-me embora do recinto inóspito, sentindo fome. A hospitalidade era fria como os sorvetes”.

Jon Krakauer

Marcelo Pereira Rodrigues

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