Um uniforme. Uma etiqueta com o meu nome de guerra: Pereira. Coturnos. Fardas. Pelotão e barba bem-feita, cabelo rente. Quem serviu o Exército como eu tem nítido no espírito as palavras de ordens, os brados, o clamor à Pátria e a juventude faz-nos parecer autómatos serviçais a serviço de uma causa maior. Ainda bem que o Brasil é um país pacífico, como lido no seu Hino, “deitado eternamente em berço esplêndido” e assim este que vos escreve apenas deu alguns tiros de rifles (ainda me lembro das balas traçantes) como forma de treinamento. Passei incólume ao frontline.
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