Num passo apressado Por entre um manancial de luzes, Num facilitismo aparente Que não auxilia, só ofusca, Quem, há muito ausente Desespera por se encontrar nesta busca.
Num passo apressado Por entre um manancial de luzes, Num facilitismo aparente Que não auxilia, só ofusca, Quem, há muito ausente Desespera por se encontrar nesta busca.
Nunca sabemos o que nos espera Qualquer que seja o momento, Os dias são todos uma quimera Da qual espero retirar alento.
ouve-me que o dia te seja limpo e a cada esquina de luz possas recolher alimento suficiente para a tua morte vai até onde ninguém te possa falar ou reconhecer – vai por esse campo de crateras extintas – vai por essa porta de água tão vasta quanto a noite
Como que à espera De algo profundo, Uma mudança na era Disto a que chamamos mundo. Divagando por ruas e vielas Procurando encontrar, Um sentimento de pertença Neste ou noutro lugar.
Um olhar infinito de desprezo por existir e não ser alguém num universo que não te quer a não ser inteiro.