Um uniforme. Uma etiqueta com o meu nome de guerra: Pereira. Coturnos. Fardas. Pelotão e barba bem-feita, cabelo rente. Quem serviu o Exército como eu tem nítido no espírito as palavras de ordens, os brados, o clamor à Pátria e a juventude faz-nos parecer autómatos serviçais a serviço de uma causa maior. Ainda bem que …
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Jean Renoir viveu exilado nos Estados Unidos da América durante os anos da ocupação da França pelos nazis e os filmes que aí realizou não foram particularmente favorecidos pela crítica que, como diz Filipe Furtado (Contracampo, Revista de Cinema), na apreciação da sua obra, tem preferido “saltar” de “A Regra do Jogo” (1939) para “O Rio Sagrado” (1951). Porém, …
É difícil de imaginar circunstâncias mais desumanas do que aquelas experienciadas no teatro de guerra (como em “Onoda…”). A carne é desfeita, os ossos quebram e as vidas cessam antes de cumprirem o seu ciclo natural. Aqueles que resistem, inteiros ou em partes, retomam a mundanidade da rotina, acompanhados pelo fantasma do trauma. Em grau …