OBarrete

Porque A Arte Somos Nós

Podem encontrar o capítulo anterior aqui!

Gregório relaxou nas férias. Sempre envolvido em atividades culturais, procurou não visitar nem livrarias nesse período. Como não escrevia mais a coluna semanal, decidiu não fazer a assinatura do jornalzinho de bairro onde antes escrevera. Abnegado, auxiliou no início dos preparativos dos cafés filosóficos propostos por Arthur e foi com felicidade que soube que os encontros estavam atraindo bastante público. Não mais atualizara a sua página do Facebook e nem e-mails acessara, e, no meio de tantas e tantas demandas, verificaria, após as férias, uma excelente proposta de uma editora de Portugal que oferecia um bom contrato. Martelava em sua cabeça ainda a pergunta feita por Carla: “Como suportar tudo isso?”. Começou a ler “Pureza“, de Jonathan Franzen, e estava no começo da trama quando recebeu uma ligação de Lorena. Verificou que se esquecera de desligar o celular.

Jonathan Frazen

— Gregório, aqui é a Lorena. Como tem passado?

— Olá, Lorena! Estou bem.

— Pode falar agora?

— Sim, sem problemas – largou o livro, marcando-o com um marca-página.

— Então, estava pensando em te convidar a sair.

— Sim?

— Você está afim?

Gregório viu diante de si um baile de possibilidades. Não tinha nada para fazer mesmo… correu as vistas pelo calendário e foi com alegria que perdeu a sequência dos dias. Quarta? Quinta? Sexta? Pensou com satisfação que não havia pensado em demasia nesses dias. Tivera algumas atitudes estranhas, almoçara no restaurante francês, comprara velas aromáticas, incensos e duas garrafas de vinho, cervejas artesanais, queijos finos e, no íntimo, desejava comemorar consigo mesmo. Bom, agora recebia um telefonema. Já estava na hora de se envolver novamente. Já dera o luto a si mesmo. Claro que estava afim, e respondeu:

— Sim. Mas tenho outra proposta.

— Qual?

— Venha ao meu apartamento.

Do outro lado, Lorena corou. Sentiu um vento percorrer-lhe as coxas. Titubeou. Falou o básico:

— Mas, Gregório, você mora sozinho.

— Sim, moro sozinho. Mas não estou com muita vontade de sair. Portanto, convido-a a vir aqui.

— Posso levar o meu irmão?

— Não – respondeu de bate-pronto – desculpe-me, gosto muito do Arthur, mas ele irá me falar de literatura clássica inglesa, francesa, holandesa, alemã, e dos cafés.

— É que não pega bem eu ir sozinha.

— Tá bom! Não irei estuprá-la. Pelo sim pelo não, deixo-lhe o meu endereço – e falou.

— Sim, Gregório, não pense que eu sou uma moça quadrada. Só pensei que podíamos ir a um lugar público. Mas entendo, a proposta é tentadora. Eu devo ir.

— Tá bom. Apenas me avise com antecedência. Não estou muito antenado em horário nesses dias. Passo os dias de pijama, só para ter uma ideia. Quando muito, vou ao mercado.

— Hoje à tardinha?

— Tudo bem.

— Por volta das seis?

— Combinado.

— Repete o número do apartamento, por favor.

Gregório repetiu. Desligou. Verificou as horas e retornou a “Pureza”. Por volta das cinco, tomou banho, colocou o vinho para gelar e sentiu-se relaxado como há tempos não sentia. O apartamento espartano, mas recheado de livros, compunha um cenário romântico. Ficou ansioso na véspera das seis. Seis e dez. Seis e quinze. Seis e dezasseis. Seis e dezassete. Seis e dezoito. Seis e dezanove… e toca a campainha. Gregório nem olhou o olho mágico, abriu e viu uma deslumbrante garota, na formosura dos seus vinte anos. Fê-la entrar. Fechou a porta novamente, encaminhou-a ao surrado sofá e sentou-se à sua frente.

— Obrigado pela visita.

— Não há de quê! Então você mora aqui?

— Isso. Há uns sete anos.

— Bom morar aqui, bem central, né?

Ambos estavam um pouco nervosos, basta perceberem o diálogo imbecil, típico de meninos de quinta série. Antes que falassem sobre o tempo, Gregório tornou:

— E então, o que tem feito?

— Terminamos agora o semestre de Direito. Férias, sabe como é…

— Sim.

— Não tem participado mais dos cafés do Arthur…

— É, estou dando um tempo.

O diálogo continuava imbecil, bobo. Da parte de Gregório, que bobamente comia a menina com os olhos, tentando disfarçar, mas em vão. Lorena estava deslumbrante, dizendo as coisas que dizem toda mulher. Um vestido que oscilava entre o bem comportado e o mal comportado. Maquiagem leve, discreta. Salto oscilando entre alto e nem tanto. Perfume discreto. Gregório foi à geladeira, retornou com um vinho e duas taças, deixou-as na mesinha de centro e, com um saca-rolhas, abriu a bebida.

— Bebo pouco. Não sou acostumada.

— Também não.

— Só um pouco.

Gregório foi cavalheiro. Serviu apenas um dedo para ela e meia taça para si. A menina parecia nervosa. Gregório, como um bom parceiro de dança, resolveu conduzi-la. Tornou:

— Então você queria falar comigo?

— Sim, mas, por favor, não me tenha na conta de garota fácil.

— Não, que isso?

— Essa é a primeira vez que venho a um apartamento de homem solteiro.

Permitam ao narrador uma risada irónica.

— E essa é a primeira vez em que recebo uma moça no meu apartamento – ambos riram, chegando Lorena a dar uma gargalhada mesmo.

— Não brinque comigo.

— Não estou brincando.

— Falo sério quando te digo que nunca visitei um homem solteiro.

— Tá bom, eu acredito.

— Você trouxe muitas mulheres para cá?

— Só alguns casinhos. Nada demais. – Gregório achou por bem esconder a informação de que recorrera a prostitutas em algumas ocasiões, mas moças de fino trato e discretas, sendo que muitas possuíam vidas alternativas, sendo até namoradas de mãozinhas dadas e tudo o mais.

— Prostitutas?

— Não, que isso?! – mentiu Gregório.

— Não, era só para saber mesmo.

— Mas voltando, você está muito bonita!

Lorena bebeu o resto da taça, corou, ela mesma serviu bem mais que um dedo e corou, abaixou a cabeça e fez-se de tímida.

— Obrigada!

— De nada.

— Deve falar isso para todas.

— Só quando acho as garotas bonitas mesmo.

— Sei…

— Então, vai chover, né? – brincou Gregório.

— É, vai chover! – riu Lorena.

Na verdade, o tempo não indicava chuva. Ou pelo menos não dava para perceber naquele cômodo pouco iluminado. Gregório havia recorrido a velas e a luminosidade fazia sombras pelo cómodo, mesmo ainda brilhando um sol lá fora, por conta do horário de verão.

Gregório precisava escalar o Everest. Dar um passo e sentar-se no sofá junto com a menina. Calculou os passos e, se de fato isso se deu em átimos de segundo, levou tempo imemorial para criar a coragem necessária.

— Posso sentar perto? – Gregório já sentara.

Lorena não tivera tempo de responder. Aliás, foi impedida de responder. Sua boca apenas se ofereceu ao contato e perderam-se num beijo a princípio suave, o contato das línguas estalaram e ambos sentiram o gosto de vinho e de desejos. Gregório a segurou pela cintura, agarrou-a e trouxe para junto de si. Seu pênis já dera sinal de existência. Lorena afastou-o um pouco, mas não a ponto de safar-se dele. Nem queria. Lorena viu sua boca ser engolida e Gregório pediu para beber vinho na boca dela. Ensinou a artimanha à garota, que experimentara isso pela primeira vez, sôfrega, delirante, não mais afastava o contato, mas, esforço supremo, fez questão de afastá-lo, dizendo:

— Ei, por favor! Eu quero, mas tenho medo.

— Eu também tenho medo – sorriu Gregório – mas não desejo forçar nada.

Lorena viu o pénis que quase saltava da sua calça larga e repetiu:

— Estou com medo.

— Tudo bem – Gregório afastou-se um pouco, passou as mãos pelo cabelo da menina e foi carinhoso.

— Não acha que estamos indo rápido demais?

— Não pensei nisso. Mas te respeito.

— Me dá mais vinho?

— Certeza?

— Sim.

— Venha beber – Gregório bebeu da sua taça, ficou com a boca cheia e indicou a Lorena o conteúdo. Lorena riu e murmurou:

— Olha, seu convencido! Se te beijo é por causa e tão somente do vinho. Não vá pensando… – e tocou novamente a boca do desejado. Depois de beber, deixou-se conduzir pelas mãos hábeis de Gregório, que a fez deitar-se desajeitadamente no sofá e brincou:

— Já bebi muito vinho. Preciso de uma taça menor.

— É? Qual? – sua respiração estava cada vez mais entrecortada, espaçada, doce, feroz, ousada, suave, rápida, intermitente.

Com a língua, Gregório depositou duas gotas de vinho no seu umbigo, bebeu, voltou a passar a língua naquele buraquinho lindo e já sentia os frêmitos da doce menina.  Suas mãos invadiram o vestido, de alto abaixo, pegando um seio com a mesma intensidade que abraçava uma de suas coxas. Trazia-a para si, para ele, para estar dentro, forte, intenso, invasivo. Lorena estava entregue. Antes que explodisse, afastou-o e já tomou o pénis em suas mãos, abaixou a calça e percebeu que o desavergonhado estava sem cueca. Engoliu o membro rijo. Gregório relaxou, estava no gozo de sua plenitude e foi com satisfação que nem se lembrara do Viagra adquirido por ocasião de sua depressão. Nenhuma droga acelerava mais que um gostar verdadeiro. Estava duro como pedra, curtindo cada carícia em forma de chupada. Segurou os cabelos da menina, Lorena sentiu-se desejada e possuída, entregue e amada. Gregório ficou de pé, com a mão direita, no misto de ser um torno de aço e pele doce e leve, fez a menina engolir e engolir, e a seguir abaixou-se para iniciar a chupada na sua genitália. Lorena, com tantas e tantas emoções vividas, tais viagens, ingresso na faculdade, amigos de cursinho, sarros apressados, descobertas intelectuais, admiração pelo irmão, desejosa de se sentir amada e desejada, viu-se entregue a uma sensação nunca antes tida, nem em transas ocasionais (poucas, é verdade) que tivera. Viu-se tragada, puxada para fora, mordiscada e quando Gregório soprava-a era pura sacanagem. Lorena se retorcia. Viu-se húmida e cada vez mais húmida, e cada vez mais húmida, e cada vez mais… molhada, sim, agora já tinha gozado na boca do parceiro, soerguendo-se outra vez na fraqueza de suas pernas para oferecer-se por completo, um minuto e não poderia esperar mais, bebeu mais um pouco de vinho e viu-se tomada pelo membro rijo e forte do amado. Gregório a tomou, deitou-se sobre ela e socou-a com força. Com força e carícia. Agarrava-a pelos cabelos e sentiu a garota balbuciar frases desconexas:

— É assim… é assim que faz… com as suas putas?

— Não, só contigo.

— Gregório, não sei se posso dizer…

— Diga.

Lorena entremeou o desejo com a vontade de se expressar. Chegou a chorar, discretamente. Gregório sentiu duas lágrimas descendo pelas faces da prenda, observou que o momento era de tomada de território e sentiu o gostar e o querer no rosto de Lorena.

— Eu te amo… – gemeu a menina.

Gregório explodiu. Um jato de esperma inundou a vagina e o colo da menina. Lorena sentiu-se possuída, tomada, suja, inundada, conquistada. Gostava daquela sujeira doce, daquelas mãos experientes que a assaltavam cada vez mais e quando viu o amado desabar com todo o peso sobre o seu corpo, sentiu ainda a rigidez de um membro que, mesmo após gozar, ainda estava dentro, içado. Corpos colados, suados, cheiro de vinho e de incensos, velas aromáticas e todo o cenário de uma cena de amor. A menina abraçou o homem. Ambos estavam unidos, pela certeza de que aquela relação duraria, por um minuto ou até a eternidade (se ela de facto existisse) e assim ficaram por bom tempo. Enquanto Lorena acariciava a cabeça de Gregório, este sentia-se desfalecer e na iminência de um desmaio mesmo, sentindo-se vazio de esperma mas cheio de carinho, soergueu-se a sentou-se ao lado da garota, trazendo-a para si e acariciando também os seus cabelos. Riram. Lorena reparou que Gregório estava com a boca suja, literalmente.

— Sua boca…

Gregório passou o dorso pelo rosto, sentiu o cheiro da garota e sorriu. Bebeu mais um pouco de vinho e abraçou novamente Lorena.

— Seu gosto é bom!

— O seu também – tornou Lorena.

— Acerca do Eu te amo…

— Desculpe-me, você deve achar brega. Como fala Arthur, o amor burguês.

— Ei, nada disso – as carícias iam aumentando.

— E Gregório, somos loucos. Transamos sem camisinha.

— Transamos uma ova! Fizemos amor.

— Sim, e sem preservativos.

— Não comprometa esse momento. Amanhã pensamos nisso.

— Amanhã?

— Sim, permito ser existencialista hoje. Estou preso aqui, no agora.

“Preso no agora!”. Lorena também se sentia assim. Arrebatada. Como desligara o celular, perdera todos os contatos do esquema férias com as amigas de faculdade e programinhas ilusórios para se sentir tomada de assalto, verdadeiramente. Entregue. Doravante entregue.

— Senhor existencialista, irá se lembrar de mim amanhã?

— Deixe o cartão – brincou Gregório, levando um soco no braço.

— É sério!

— Olha, não sou de verbalizar muito. Mas estou tendo muito gosto no nosso encontro.

— Eu também. Nunca me senti tão desejada.

— Não desejá-la é pecado supremo. Impossível.

— O que será daqui pra frente?

— Vamos deixar acontecer – Gregório achou melhor assim.

— Tá bom! Mas eu amei estar nos seus braços. Gregório se segurou para não verbalizar o seu real sentimento. Sentia-se vivo. Depois de muito tempo. Não percebera que a sua fria racionalidade o havia  minado ao longo dos tempos. Sempre ponderando, sempre questionando, sempre duvidando, sempre não acreditando, sempre perdido em um mundo ideal que não o permitia viver e ser feliz. Não percebera o quanto estava enfastiado, de querer abarcar o todo, de se preocupar em demasia com questões que nem eram suas, tais a luta de uma mulher com câncer; um vagabundo metido a filósofo que vivia às custas da mesada da mãe faxineira; do feminismo categórico de uma ex-namorada que fora abusada pelo pai, pelo não arrependimento deste, que mostrava ainda o seu desprezo pela filha, pelas convenções familiares e tudo o mais; autodesprezo quando se culpava pelo beijo inconsequente que dera em Carla, pelo suicídio que o assaltara com o vazio e a falta de sentido; e a dizer que se enfastiava com as lembranças de uma socialite deprimida que vivia pelas e das aparências; de um pobre coitado que perdera um milhão (ou pouco menos que isso) e perdera a razão e quem sabe, talvez, na sua loucura fosse o mais lúcido de todos?; da mulher que encontrara refúgio e conforto na religião e que se sentia feliz, sendo que ele quase fora conduzido como ovelha para o abate; de perceber o óbvio que era escrever para um jornaleco de bairro que só fazia questão de agradar os mais ricos em detrimento à informação precisa e ainda bem que tinha se safado dessa; e das pessoas que não mais lembrava, cada qual com as suas vicissitudes e questões existenciais, e agora Gregório sentia o vento benfazejo da janela que mostrava ao longe raios de um por de sol. Gregório conduziu a menina ao banheiro, levou-a ao box e ensaboou-a. Foi ensaboado. Carícias que levam a carícias, e outras carícias, e quando observaram já estavam fazendo amor novamente. Forte, como há muito tempo não sentia, Gregório levantou a menina a abraçando na cintura, para que o pénis penetrasse o fundo de sua vagina. Nem foi preciso socá-la. Foi a vez de Lorena gangorrear. Misto de água morna que cai, salivas trocadas, suores intensos, o certo é que Gregório explodiu mais uma vez, encontrando um sentido para a sua vida.  O barato da vida é que ela se resumia a… uma gozada!

Até aqui… um final feliz para o nosso pensador. Com a sua namorada Lorena…

Epílogo

Hamilton se recuperou aos poucos e ainda hoje tenta a sorte com a aposta mínima na Loteca.

Godofredo fechou o jornal (que não dava lucro mesmo) e trabalha hoje como assessor de um vereador.

Brigitte Barsil foi vista cortando uma fita de inauguração de um canil, no bairro Planalto, tirando quantas fotos foram possíveis para publicar no Facebook e enviar aos colunistas sociais.

Juliana continuava a sua saga assistindo aos animais.

Fernando, após várias consultas com psicólogos e até psiquiatras, recuperou a vontade de viver e trabalha em um livro infanto-juvenil, de superação.

Diego namora uma colega de escola e se tornou um católico fervoroso.

Luzia ficou com a guarda provisória dos meninos e reside no confortável apartamento.

Frederico continua preso, agora em Curitiba, pois também foi pego pela Operação Lava-Jato.

Andreia se tornou pastora e é uma das mais brilhantes oradoras de um programa de rádio. Desenvolve trabalhos sociais em presídios femininos e em hospitais, amparando pessoas que perderam seus entes queridos.

Joel intenta publicar o seu livro metafísico de filosofia, mas coleciona cartas de rejeição a seu manuscrito. Ainda recebe mesada da mãe.

Chris continua promíscuo e não perdoa Eduardo, que oficializou a união estável com Sandro, renomado arquiteto. O casal mora hoje no Rio de Janeiro.

Márcia organiza passeatas feministas e trabalha como voluntária assistindo a crianças vítimas de abusos. Continua como cirurgiã dentista e o seu consultório é bastante concorrido. Oficializou a união estável com Taís, após a morte da mãe.

Arlindo Braga foi espancado até a morte na favela, pego no ato de abusar sexualmente de um menor de onze anos. Testemunhas disseram que observaram as risadas do demente enquanto era linchado.

Nico está fazendo um intercâmbio em Londres e feliz com sua estadia na Europa. Intenta o visto definitivo.

Arthur passou de monitor a professor na UFMG e é um dos expoentes de literatura clássica universal.

Gregório e Lorena se casaram, esperam seu primeiro filho e moram atualmente em Lisboa. Gregório leciona em uma importante escola para miúdos e recebe direitos autorais de seu livro, que foi traduzido para diversos idiomas. Lorena, mais acostumada com trâmites jurídicos, tornou-se sua agente literária. Nesse exato momento, passeiam por Praga, na República Tcheca.

O livro “Assim Falava Zaratustra“, das Edições e Publicações Brasil, ano 1961, que escrevia o prenome de Nietzsche como Frederico, foi deixado num dos muros do Castelo de São Jorge, propositalmente, para ser levado por alguém. Contudo, uma garoa forte molhou em demasia a obra e, no dia seguinte, um zelador pegou aquela maçaroca de folhas húmidas e jogou na lata de lixo.

Marcelo Pereira Rodrigues

Chega assim ao fim esta aventura! Obrigado ao escritor Marcelo Pereira Rodrigues, e a todos os que tornaram possível esta obra, “A Queda”. Podem adquirir uma cópia do livro aqui!

“A Queda”

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