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Porque A Arte Somos Nós

Nota do O Agente Literário: este é um livro em construção. Embora já publicado em Portugal com o título “Os Sentimentos das Sombras“, para a 2.ª edição estão sendo feitos ajustes e acréscimos. Ao propormos ao Barrete a sua publicação por partes, entendemos que cairia no gosto de um público mais adolescente e jovem, motivo ao qual nos orgulhamos de iniciarmos aqui a nossa saga, ou melhor dizendo, a saga de Cíntia.

Podem encontrar o primeiro capítulo aqui!

Capítulo II

Nem mesmo a madrugada conseguia fazer Catarina ter sono. Estava elétrica. E olha que ela tentara de tudo. Já tomara um banho calmante com essência de capim cidreira; bebera chás de ervas diversas; deitara ao cheiro de incensos relaxantes; nada aplacava essa agonia em seu peito. Naquele momento, estava circulando na sala do trono. Sentia sua cabeça doendo pela privação de duas noites de sono. Seus olhos azuis estavam inchados e marcados pelas olheiras. E seu cabelo loiro, que, na maioria do tempo, se apresentava com penteados delicados, encontrava-se solto e desarrumado. Definitivamente, não era assim que uma rainha forte deveria aparentar…

Cíntia era a única pessoa que conseguia levar Catarina a tal situação. E essa não era a primeira vez. A guerreira, ao contrário da rainha, agia muito por impulso. A monarca já tentara ensinar a sua general a arte de planejar primeiro, calcular cada risco antes de colocar em prática. No entanto, não adiantava. Talvez ela aprendesse com o tempo, assim como havia acontecido com a rainha. Mas, até lá, ela ainda deixaria o coração de Catarina perturbado muitas e muitas vezes.

Sentou-se no trono, com a mão no peito. A cada minuto que passava sem respostas era um tormento enorme. Seu coração estava palpitando, sua cabeça estava acelerada. Quando será que ela chegará? E se aconteceu alguma coisa… Sua mente previa apenas o pior. Lágrimas começaram a brotar. Ela precisava da sua menina ali. Agora! O entorno começou a se desfazer. Uma pequena música de ninar, clássica em Asteroidea, começou a perturbar sua mente. Em momentos de incerteza, esta música sempre aparecia…

— Chega! — levantou-se com um pulo, enquanto sua voz ecoava na sala, voltando tudo ao normal. Ela não podia se desesperar. Não era isso que esperavam de uma rainha. Quanto mais de uma que governava sozinha. Suspirou três vezes, voltando a respiração ao normal. Aguardaria o retorno de Cíntia. Por mais tensa que estivesse.

Pulou novamente. Desta vez, foi pelo susto que tomara. A porta, com um gemido pesado, começou a se abrir. Por um instante sustentou a esperança de que fosse sua menina ali atrás. Todavia, quando viu um rosto fino e triangular com um cabelo preto melado, soltou um suspiro de insatisfação. Era apenas Rony, o mensageiro. Tentando conter sua frustação, voltou a sua pose de rainha e perguntou:

— A que devo a honra?

— Cíntia acaba de voltar de viagem. — falou com sua voz rouca, fazendo o coração de Catarina voltar a bater forte. — Devido ao horário, ela pensou em ir para sua casa, porém a interceptamos e falamos que a Sua Majestade queria vê-la. Posso pedir para que entre?

— Ora, claro que pode! Mande-a entrar imediatamente! — ordenou a rainha, agora um pouco mais calma.

Logo em seguida entrou uma figura que Catarina conhecia muito bem, ainda que estivesse com a capa tampando o seu rosto. Quando ouviu a porta fechar-se às suas costas, a monarca esqueceu toda a sua pose, e correu até Cíntia, dando-lhe um forte abraço.

— Pelos céus, você está bem! — sussurrou em seu ouvido, enquanto enlaçava suas costas com os braços.

A general, mesmo estado fora durante dois dias, estava com uma boa aparência. Não possuía machucados ou qualquer sinal de luta. Revirando os olhos, retribuiu o abraço, deixando aquele conforto dominá-la por alguns instantes antes que Catarina a soltasse e iniciasse suas advertências.

— Posso saber o que deu em você? — estava de frente, agora, para a guerreira, voltando a sua pose de rainha. Dava para ver seus olhos faiscando de longe, e, mesmo assim, a guerreira não havia se intimidado. — Quer me matar de susto? Eu passei ordens simples! Simples! Onde estava sua cabeça quando resolveu fazer tudo aquilo? Eu nem sei mais o que faço com você…

— Tem como se acalmar?! — conversava como se fossem amigas, sem qualquer relação de hierarquia. — Até parece que eu nunca havia feito isso antes.

— Só que as circunstâncias mudaram e eu esperava ao menos um pouco de responsabilidade. E se você fosse capturada? — ao ver que Cíntia não mudara sua pose, a rainha colocou a mão no rosto e respirou fundo, tentando manter a calma. — Para ser sincera, nem sei porquê deixo você ir lá. Todo mês é a mesma coisa.

— E é por isso mesmo que você deveria ficar mais tranquila. Até parece que não vou lá direto para espionar…

— Mas você nunca correu tantos riscos!

— E que riscos a mais eu corri? — desafiou Cíntia, com os braços cruzados e uma sobrancelha levantada.

— Primeiro: levantou o dedo para enfatizar o que dizia. — Amanhã é o aniversário de Cássio. Todos os reinos fortaleceram a guarda por causa da festa. Eles não queriam que pessoas indesejadas – ou seja, você – ficassem vasculhando o seu território em um momento de maior trânsito. E você, simplesmente, vai para um reino inimigo fazer sabe-se lá o que!

— Reforçando: sentou jogada em uma cadeira, colocando os pés em cima de um banquinho. — Era a avenida principal que estava mais vigiada. Para ser mais exata, apenas nas fronteiras do reino e das cidades. As estradas do vilarejo e os caminhos pela Floresta dos Pinheiros estavam livres. E, como atravessei a avenida principal afastado de qualquer cidade, não houve perigo. Todo ano é a mesma coisa. E você sabe disso.

Catarina suspirou pesadamente. Por mais difícil que fosse concordar com ela naquele momento, sabia que Cíntia tinha razão. O rei Félix achava que a única passagem para seu castelo era pela cidade, visto que era envolvido por ela, formando uma pequena fortaleza. Assim, sempre imaginava que, se assegurasse de quem entrava e saía das cidades, ele também teria o controle de quem acessaria o palácio. Mal sabia ele que a general achara outro caminho.

— Bem, não acabou por aqui. Segundo: fez novamente o número com a mão, para reforçar. — Você foi vista, quando eu sempre deixei claro que só poderia ir à aldeia se não fosse reconhecida.

— Bem, você ao menos sabe o que aconteceu? — Cíntia ficou defensiva, pois, a seu ver apenas fizera o que era necessário.

— Leura me contou. — sentou-se na cadeira, de frente para a general. Estava cansada de ficar perambulando sem rumo. — Pelo que eu entendi, você foi defender uma garotinha de seu pai. Parece que ele estava furioso por ela ter derrubado o pacote de comida. Foi isso?

— Foi! — fechou a cara. Só de lembrar a nuca da guerreira começou a queimar.

— Cíntia, — a rainha disse de forma delicada, suavizando um pouco sua expressão do rosto. Sabia que brigar não adiantaria em nada. Passou a mão no rosto tenso da garota, olhando para ela do jeito que uma mãe olharia para o filho. — Sei que você só quis ajudar, e sei que o mundo é injusto. Mas pense em você também…

— E o que eu deveria fazer? — gritou. Seu rosto ficou vermelho e seu corpo começou a emanar um calor que não conseguia controlar. — Sentar e ficar assistindo?

— Concordo. Você deve ajudar. Contanto que isso não a coloque em risco como o caso de ontem. Realmente é muito difícil deixar que alguma injustiça aconteça, no entanto, não ameace tudo aquilo que você lutou para construir por algo que você nem sequer tem controle. Nada vai garantir que esse pai não a machuque depois.

— Catarina! — Cíntia segurou o braço da rainha, levantando a cabeça para olhar dentro de seus olhos da cor do mar. — Enquanto houver um pingo de força em meus músculos, eu atenderei a qualquer pedido de ajuda. São as pequenas coisas que praticamos dia após dia que nos fazem crescer enquanto pessoas. Pois, a única forma de receber amor, é amando o próximo sem medo. Você mesmo me ensinou isso. E, enquanto puder espalhar essa mensagem, eu o farei.

Catarina ficou admirada com a chama de Cíntia. Uma vez já tivera essa capacidade, mas agora se resumiria a apenas brasas, por mais que essas ainda pudessem esquentar um coração. Entretanto, com Cíntia era diferente. Essa luz que irradiava dela iluminava tudo e todos ao seu redor. Era mais intenso que o de qualquer outra pessoa. Talvez fosse por isso que ela era tão perigosa. Seu jeito puro de ver a vida, cada dia mais, conquistava novos seguidores. Muitos pegariam na espada por ela. Por mais que ela mesma não percebesse isso.

A rainha não conseguiu evitar de olhá-la com orgulho, soltando um pequeno sorriso. Todavia, alguns segundos depois, saiu do transe e, novamente, ficou brava com ela. Demorou um tempo para relembrar o motivo. Porém, com um estalo, voltou ao sermão:

— Terceiro: como pôde ir em direção ao castelo em tais circunstâncias? Todos já sabiam que era você. Era questão de tempo até que os guardas chegassem e fossem à sua procura.

— Como havia dito anteriormente, — agora estava mais calma, brincando com as palavras sem o menor medo de represálias. — não havia guardas por perto. Demoraria quase uma hora de cavalo até o posto mais próximo. Isso se eles tivessem um cavalo. Quando chegaram à aldeia, se chegaram, – devo alertá-la que os guardas de Virditas tem ressalvas com os moradores mais pobreseu já estava bem longe.

— Mas por que você tinha de ir ao castelo justo agora, faltando apenas dois meses para o golpe? — pronunciou, por fim, o que queria dizer desde que a conversa havia começado. — Qual foi o motivo que te levou a arriscar tudo em um momento tão decisivo como esse?

— Digamos que tinha algo pendente a ser resolvido… — a guerreira abaixou a cabeça, um pouco envergonhada pela situação ser colocada em tal perspectiva.

Tanto Catarina quanto Cíntia sabiam o quão importante era o golpe. A verdade era que estavam passando por uma época difícil. Três dos quatro outros reinos que formam o continente queriam a deposição da rainha de Asteroidea, por considerá-la incapaz de governar um reino, uma vez que não tinha um homem ao seu lado. Era a mesma situação de sua general. Para eles, ela deveria ser condenada à morte por heresia, uma vez que era um absurdo uma mulher ser livre nos cinco reinos.

Já haviam anunciado a guerra entre esses quatro reinos. Era apenas uma questão de tempo. Porém, havia uma desvantagem muito grande para o reino de Asteroidea. Até mesmo seu principal parceiro comercial, Ignis, já declarara que não iria entrar neste conflito. E três reinos contra apenas um, por mais forte e preparado que o último fosse, poderia pesar muito no campo de batalha.

E foi nesta situação que entrou o golpe. Ele nada mais era que uma tática militar para igualar as chances. Porém, para que ele ocorresse, alguns fatores eram de extrema importância. O golpe só poderia ser realizado daqui a dois meses. E precisaria, mais do que tudo, da liderança de Cíntia. Se eles a capturassem agora, aproveitariam a instabilidade para iniciar a guerra neste instante. E todo o sacrifício que fizeram nos últimos anos iria por água abaixo. Era por isso que Catarina estava tão apreensiva, e, não aguentando mais ficar parada, levantou-se e voltou a andar.

— Não me diga que foi lá só para espionar! — a rainha passou a mão no rosto, já prevendo a próxima resposta.

— Na verdade, não foi minha principal motivação… — disse cabisbaixa, relembrando o real motivo de tudo aquilo.

A monarca conhecia muito bem essa feição. Era como se tudo ao redor de Cíntia fosse abstraído, não restando mais nada além dela e de sua dor. E Catarina sabia muito bem como era essa sensação. O passado trágico era algo em comum às duas. Por um momento, queria abraçar a garota à sua frente. Não era fácil presenciar tudo o que ela havia passado. Mas estava ciente que uma hora ela deveria enfrentar seu passado. Mesmo assim, encostou a palma de sua mão no queixo da garota e levantou seu rosto delicadamente até que seus olhos se encontraram.

— Não vamos brigar pelo que passou. — uma melodia suave saía de sua boca, o que fez a guerreira recuperar sua pose. — Você está bem, e é isso que importa. Apenas me prometa que não vai colocar-se em perigo antes de completarmos o golpe. O resto eu darei um jeito.

— Eu prometo. — fechou os olhos e pousou a mão no peito, dando a sua palavra.

— Continuando… — bateu palmas uma vez e aprumou o corpo, retomando a atenção de Cíntia. — Já que você foi espionar, creio que usou os túneis, certo?

Cíntia balançou a cabeça em afirmação. Não havia outra forma de ser feito. Os túneis nada mais eram que galerias subterrâneas bem antigas que foram construídas para saídas de emergências. Elas estavam debaixo de todas as partes do castelo de Virditas, que o interligavam a entradas secretas na Floresta dos Pinheiros. Elas foram fechadas com pedras a muito tempo, devido a saqueadores que as usavam para entrar escondidos no castelo. Estavam a tanto tempo em desuso que nem o próprio rei possuía conhecimento delas. Entretanto, a guerreira não só as achou como descobriu uma falha que lhe dava acesso, a partir da floresta dos pinheiros, a todo castelo, inclusive à sala de reuniões, onde ecoavam todas as conversas confidenciais.

— Tem alguma novidade?

— Parece que Eliseu pediu alguns guardas da alta corte de Virditas para reforçar a segurança do castelo. — começou a falar seu relatório, voltando sua voz ao seu normal. — Na verdade eu não entendi direito o porquê do pedido, já que Carbunculus tem militares suficientes para guardar o castelo. Acho que ele quer pessoas da elite. Bem a cara dele. Eles vão colocá-los na entrada, no corredor que leva à sala dos relatórios, e alguns patrulhando o resto do castelo. Na verdade, eles não pensaram em reforçar a cozinha, justamente o lugar onde tem a escadaria secreta que saía no nosso destino. Parece que Eliseu não desconfia que eu sei que a entrada está atrás do armário. Idiota! — soltou uma leve risada.

— Acha que consegue chegar aos relatórios? —  observou-a, conferindo cada reação de sua general.

— Depende. — concluiu de forma sucinta. — A escada dá para o corredor, atrás de um grande quadro. Vai depender de como estará a patrulha. Se eles derem uma brecha…

— Olha, eu sei que não deveríamos correr tanto riscos, principalmente tão perto… — Catarina fez uma pausa, suspirando e ajeitando o cabelo antes de prosseguir. — No entanto, precisamos dessas informações! Precisamos ter em mente o que eles estão planejando, para prevenir que nada aconteça antes do golpe. Mesmo assim, não quero que você se arrisque demais. Se souberem que falsificamos um documento da realeza, podemos ter alguns problemas…

— Eu sei! — Cíntia levantou um pouco mais a cabeça, tentando demonstrar segurança. — Ninguém vai saber! Entrarei como Laísa e sairei como Laísa.

— Será um Baile de Máscaras. Espero que ninguém te reconheça de vestido e cabelos soltos…

— Vai dar tudo certo, Majestade! — levantou-se e foi em direção à rainha, colocando suas mãos nos ombros da monarca. — De qualquer jeito, tomarei cuidado e não me arriscarei.

Catarina admirou sua guerreira. Forte e valente. Sempre disposta a tudo. Conhecia muito bem a garota à sua frente e tinha total confiança nela. Por um minuto, deixou que aquela leveza e segurança tomasse seu corpo, esvaindo-se de toda apreensão que tivera nas últimas quarenta e oito horas. Seus olhos, contudo, estavam ficando pesados, e lembrou-se que Cíntia também deveria estar cansada. Afinal, viajou durante dois dias. E, dando um último abraço nela, sussurrou:

— Vá descansar! Não mandarei ninguém te perturbar até às três horas da tarde. Amanhã será um dia bem cheio para você.

— Você também! — falou quando se soltou da rainha. — Se eu a conheço, não deve ter dormido bem na última noite.

Fizeram mais uma troca de olhares, antes de Cíntia ir rumo à porta. Como Catarina havia previsto, a guerreira estava exausta. Enfim, viajar para outro reino e ficar uma noite em claro, sob a ameaça constante de ser surpreendida e precisar se defender, acabou por cobrar seu preço. Sua perna estava dolorida, seus olhos estavam pesados, sua mente estava confusa. Tinha que descansar. Ou então não aguentaria a missão do dia seguinte. Porém, quando começara a puxar a porta, despontou uma pequena memória, e virou para contá-la:

— Havia esquecido de te dizer. Hoje, enquanto eu estava espionando, um guarda veio avisar que encontraram dois túmulos precários na Floresta dos Pinheiros. Parece que eram de duas crianças, com idade entre sete e doze anos. Eles questionaram a população local, mas ninguém tinha conhecimento desses túmulos. Estavam bem escondidos, e ordenado com rosas que pareciam recém-colhidas. O rei Félix mandou investigar…

— E isso deve ser alvo de nossa preocupação? — Catarina falou seriamente, parecendo, naquele momento, uma rainha governando seu reino.

Cíntia, após a fala da monarca, sentiu um frio subir pela sua espinha. À medida que ele irradiava para o resto do corpo, seus músculos começaram a ficar pesados, por pouco não caiu com esse peso. Uma forte sensação tomou conta de seu estômago, e pensou que iria vomitar. Ao seu redor, tudo começou a pontilhar para depois embaçar, até que o preto começou a dominar o local. Suas mãos estavam suadas e trêmulas, e seus olhos tão cheios quanto lagos. Achou que iria chorar. Porém, não podia fazer isso! Ela era uma general, uma guerreira! Guerreiras não podiam mostrar fraqueza. Por isso, com uma voz alta e clara, respondeu ainda mais séria que a rainha:

— Não!

Bateu fortemente a porta às suas costas. Por um momento, sentiu aquela sensação sumir, para depois voltar mais forte do que nunca. Segurou as lágrimas, cerrou os dentes e andou apressadamente em direção à sua casa. Por mais que soubesse que podia contar qualquer coisa para a rainha, desta vez manteria segredo. Estava próximo do golpe. Precisavam dela mais forte do que nunca. E, com um suspiro, resolveu enterrar esse segredo bem fundo em sua alma.

Bárbara Kristina

Bárbara Kristina

Bárbara Kristina Generoso Cotta Lopes é natural de Governador Valadares, mas cresceu em Itabirito, local que ama e considera como sua cidade. Cercada por livros desde pequena, já havia se manifestado artisticamente no teatro e no balé, contudo, com a chegada de desafios, novos caminhos foram descobertos, o que fez com que entrasse de vez no mundo da literatura. Aos quinze anos começou a escrever, e aos dezoito publicou seu primeiro livro, “Os Sentimentos das Sombras”, o que a deixou apaixonada por essa área. Agora com vinte anos, possui dois livros publicados, além de grandes expectativas para o futuro.

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