Cada um com as suas peripécias
Com uma perspectiva para contar,
Consoante a sua esperança
Varia o caminho a percorrer,
Mas com muita desenvoltura e virtude
Lá acabamos por conseguir escolher.
Não é teatro, nem cinema,
É mesmo vida real.
Qual sentimento de loucura
Ou mesmo sobrenatural.
É esta a minha vida
aquela que me comanda,
Com receio de errar
Mas lutando contra essa propaganda.
À espera que, no final,
Me leve a uma grande conquista
Tentando não perder o foco,
Nem o ponto de vista.
Seguindo o meu próprio guião
E, respeitando as minhas emoções.
Esperando que a minha peça, me leve
A tomar as melhores decisões.
Pintura de Sandro Botticelli, “The Story of Lucretia” (1496-1504)