Na luz do desassossego
No jardim da alma
Encontro um mar de silêncio
Um paraíso de calma
Encontrei-me infinito
No amanhecer de mim
Nele nasci. Aprendi a ser
Foi o início do fim
Digo adeus ao que já não sou
Ao sol que me guiou
O pior já passou
E o sonho apenas começou
Deixo a vida intacta
Do que podia ser
Até ao infinito de mim
Sou. À espera de ter
O paraíso de mim
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Pintura de Caravaggio, “Narciso” (1597-1599)