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Porque A Arte Somos Nós

Às vezes é saboroso depararmo-nos com um livro alternativo. Foi assim que peguei e li “Roendo o osso – As máximas (e mínimas) do cachorrinho” (Editora Publisher, 2008, 88 páginas), de Ohi e Mouzar Benedito. O livro encontra-se esgotado, de forma que tenho uma raridade em mãos, mas uma versão atualizada está disponível no Kindle da Amazon.

A contracapa da mini obra destaca: “Esqueça Rintintin, Capeto, Lassie, Lobo, Snoopy, Bibo Pai e Bob Filho, Pluto, Bidu e tantos outros. O osso da hora é roído pelo cachorrinho. Assim mesmo, cachorrinho, sem nome, sem letra maiúscula e nem pedigri. O cachorrinho não vem com focinheira, pois cão que morde não ladra. O cachorrinho não ataca, vai se defendendo neste mundo cão. O cachorrinho nunca foi vacinado, nunca obedeceu placas tipo ‘cuidado com o cão’ e sempre inventou de fazer o que não devia.” A chamada é escrita por Gilberto Maringoni.

O brasileiro é muito afeito a rir dos seus próprios problemas, e bota problemas nisso. Como se rir das suas próprias desgraças fosse o antídoto certo contra todas as mazelas, podem ter povos tão bem-humorados como nós, mas, mais não (cuidado com o trava-língua).

Com tiras reflexivas e picantes, o livro é um companheiro fiel, tal como um cachorrinho, para os momentos em que a realidade insiste em nos bater a campainha. E no fim, lendo o cachorrinho, simpatizei com ele de tal forma que é como se tivesse adotado um novo pet para a minha casa e biblioteca.

Se uma imagem vale mais do que mil palavras, encerro este texto de apresentação convidando-os a travarem conhecimento com este cachorrinho sabido.

Marcelo Pereira Rodrigues

Rating: 4 out of 4.

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