“Depois da morte de John F. Kennedy, seu sucessor Lyndon Johnson deu marcha-ré nas medidas visadas por Kennedy relativas à Reserva Federal e à guerra do Vietname. Sob o seu governo, a guerra sofreu uma rápida escalada. A guerra do Vietname foi uma grotesca matança humana e financeira, de acordo com o clássico modelo iluminado. E tal como queriam os iluminados, a Guerra Fria continuou.
Bob Kennedy sabia muito bem quem havia disparado contra o seu irmão. Escreveu um livro, que não foi publicado, intitulado “O inimigo está dentro”, e por fim também ele foi assassinado.
Nos anos recentes, para sujar a sua reputação, os iluminados permitiram às editoras publicar livros que expõem a vida sexual e outros escândalos de John F. Kennedy. Ele teve muitas amantes, entre outras, Marilyn Monroe, Jane Mansfield e Zsa Zsa Gabor, que foram também amantes de Anton LaVey, chefe da Igreja de Satanás.“
Trecho do livro
Vamos brincar um pouco a Dan Brown? Vamos especular sobre temas sérios com a lupa do detetive à procura de conspirações teóricas? Vamos ter acesso a um conhecimento dado a poucos e que somente a nós, iluminados, foi nos concedido? Fora o preâmbulo, fiz uma leitura séria do instigante livro “O Anticristo – Poder oculto por trás da Nova Ordem Mundial” (Editora Ave-Maria, 3.ª edição, 2007, 304 páginas). Neste ensaio, o escritor e teólogo holandês Robin de Ruiter, católico fervoroso, parece paranoico ao relatar uma grande Teoria da Conspiração que Satanás, sob o nome de Nova Ordem Mundial, quer impor ao mundo.
Embora tendencioso dentro das suas convicções, o escritor mostra-nos com argumentos bem sólidos o jogo de poder entre as nações do mundo, notadamente as mais poderosas, afirmando, por exemplo, o facto de não ter havido nenhuma Guerra do Golfo e sim um massacre de mais de cento e cinquenta mil iraquianos que padecem até hoje dos efeitos de bombas de urânio empobrecido que ainda vitimam a população. Na Guerra do Golfo, foram lançadas mais bombas sobre o Iraque do que em toda a Segunda Grande Guerra. Informa também o facto de Saddam Hussein (1937-2006) ter sido aliado dos Estados Unidos no conflito Irão-Iraque (já sabido) e num outro contexto o seu pior inimigo.

Nessa conspiração sem precedentes, Ruiter ataca a franco-maçonaria, os grandes impérios mediáticos, as multinacionais, a indústria das armas, organizações mundiais como o Fundo Monetário Internacional (FMI), UNESCO e a Organização das Nações Unidas (ONU), dentre tantas.
Fala-nos acerca de uma teoria interessante sobre os atentados de 11 de setembro às Torres Gémeas do World Trade Center, e é bastante profundo (devo admitir) com os seus argumentos. Alerta-nos para o perigo de uma Ordem Mundial sem fronteiras e nacionalismos, exatamente o que desejam os poderosos que pretendem dizimar nada mais nada menos que ¾ da população.
Verdade? Mentira? Bem, é interessante cada um avaliar por si mesmo. Realizei a leitura do livro num único dia, uma vez que a diagramação e tamanho da letra são bastante convidativas. Ao cabo, perguntei-me quais seriam as suas teorias atuais acerca da Covid-19 e as suas consequências. Um vírus de laboratório vazado intencionalmente? Uma praga divina?
“A história oficial diz que Jim Jones era um líder religioso fanático da Califórnia que conduziu uma comunidade multirracial para a selva da remota Guiana a fim de estabelecer uma sociedade utópica. O lugar que fundaram chamou-se Jonestown. Aí viviam ao menos uns 1.100 membros do ‘Templo do Povo’, a maioria negros e mulheres.
O nome de ‘Jonestown’ permaneceu fortemente impresso na memória do povo. Em novembro de 1978 várias centenas de membros dessa comunidade beberam cianureto misturado com uma limonada em copos de papel; tanto crianças como adultos caíram mortos ao redor do pavilhão principal. 90% dos mortos foram mulheres e 80% negros. O próprio Jim Jones foi encontrado com um tiro na cabeça, o que teve a aparência de suicídio. Os cabeçalhos dos jornais do dia do massacre diziam: ‘Membros de uma seita morrem na selva da América do Sul: 400 mortos em suicídio maciço, 700 fugiram para a selva.’“
Trecho do livro
Brincando um pouco, a informação de que o incremento do flúor na água potável estava a levar ao retardamento da população foi incrível. Agora posso entender a estupidez de muitos dos terráqueos, mas fico a indagar: pelo sim pelo não, o mais indicado seria pararmos de escovar os dentes? Acreditem, julguei o livro excelente, tem sim alguns pontos interessantes, mas até nas teorias mirabolantes encontrei distração.
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